Por aqui, você vê as matérias produzidas pelos estudantes do 7º período de Jornalismo da FAP Bh, para avaliação na disciplina de Jornalismo na Internet II, sob orientação da professora Denise Guimarães.
Acompanhe!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
O sucesso do Stand-up Comedy
Por Andreza Borgo
O stand-up comedy cresce a cada ano no Brasil. Por todos os cantos do país, essa nova moda do humor faz cada vez mais sucesso e ganha adeptos que curtem diversão e descontração no happy hour e nas noites brasileiras.
Humoristas como Rafinha Bastos, Marco Luque e Danilo Gentilli, todos do CQC, viajam por todo o Brasil fazendo seus shows de comédia em pé. Assim como outros comediantes, como Marcius Mielhem, Leandro Hassum, Bruno Motta e Diogo Portugal, que divertem grandes plateias pelo país.
Se no Brasil, o stand-up comedy encontrou o palco ideal para ser a sensação do momento, em BH, capital mundial dos butecos, não poderia ser diferente. Por toda a capital mineira, diversos bares oferecem espaços para os stand-up comedians apresentarem seus talentos individuais, e cada vez mais mineiros fazem questão de rir com as piadas rápidas e improvisadas destes humoristas.
Além dos comediantes que se apresentam em show individuais, há outros, que fazem parte de grupos de comédia em pé, uma alternativa encontrada para atingir o mercado do humor de maneira diferente e mais acessível.
O “Queijo, Comédia e Cachaça”, por exemplo, é o primeiro grupo de stand-up comedy de BH, com integrantes engraçados e diferentes, muita gente já conhece este grupo e acompanha as apresentações pela capital.
Outra turma que diverte os mineiros é o “Uai, sô comédia”, que soma a irreverência à criatividade e segue por BH satirizando assuntos dos mais diversos, geralmente do cotidiano social, que é o segredo do sucesso do stand-up comedy.
Quer saber mais sobre o que é o Stand-up Comedy? Ouça a narração, por Andreza Borgo:
Mercado Imobiliário em Belo Horizonte
Por Renata Mendes
Ouça:
Crise em 2008/2009 nos Estados Unidos,abalou mercado financeiro em todo mundo.
Apesar da crise, o mercado imobiliário em Belo Horizonte respirou e conseguiu ganhar fólego novo.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Sivil, Walter Bernardes de Castro, os fatores que contribuirão para o crescimento do mercado imobiliário, foram as reduções das taxas de juros dos financiamentos, o crescimento do emprego formal e o considerável aumento da renda familiar. (ver vídeo e fotos das obras em BH)
Um dos vilões da construção civil é o cimento. Murilo Frederico é gerente de um depósito de construção em Belo Horizonte, ele acredita que o cimento honera o valor de uma obra, mas que, as ferragens é o que mais pesa em uma construção, ou seja em uma obra estrutural. Ele observou que no governo Lula houve um aumento do preço do cimento, o que era vendido em média por R$8,30 passou a ser vendido por R$19,30.
De acordo com Murilo, surgiu um novo cimento no mercado com secagem mais lenta, cimento CP3 32, com preço mais baixo. O novo cimento acabou desbancando as grandes construtoras como Camargos Corrêa, Votorantim e outras. Com o cimento mais baixo, obrigou estas construtoras abaixar o preço e o mercado abriu para as construtoras menores.
Em relação ao cartel, Murilo diz que sempre existiu e sempre irá existir os cartéis. “É um mercado competitivo e ninguém constrói nada sem cimento”. Cintia Doche comprou recentemente um imóvel, em um bairro de classe média e diz está satisfeita com a aquisição do imóvel. Após ter pesquisado muito antes de comprar o imóvel e finalmente ter encontrado um apartamento do seu gosto, as taxas de juros contou muito na hora de decidir.” Então, como o mercado está favorável para compra, não houve maiores dificuldades para adquirir o bem,diz”.
Já a aposentada Neusa Maria, à alguns anos conseguiu comprar sua casa própria. Foi com muita dificuldade e anos de financiamento conta ela. Na época as taxas de juros eram altas e não havia tantas oportunidades quanto há hoje. “Tudo mudou e sinto saudades da cidade pacata. (link sobre a história de BH: bhserviço.com.br). Glauber Rabelo é dono de construtora em Belo Horizonte e fala sobre a crise de 2008/2009, e como sua construtora sobreviveu a esta crise. (ver entrevista com Glauber)
Foto: Renata Mendes
Ouça:
domingo, 4 de julho de 2010
Novo modelo pedagógico: Projeto Escola Integrada
Por Juliana Vieira
O projeto escola integrada já possui três anos de atuação na área da educação, esse projeto surgiu em 19 de março de 2007, lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte. A principal idéia do programa é ampliação da jornada nas escolas municipais para nove horas de atividades dentro e fora da escola, as informações e do site oficial do Mec.
Com o aumento da carga horária agora é possível que os alunos usem espaços públicos como: parques, praças, centros comunitários, para poder explorar melhor o estudo de línguas estrangeiras, informática, além dos alunos terem auxilio no dever de casa, e outras atividades.
Segundo os dados divulgados pelo site da prefeitura de Belo Horizonte, o número de alunos atendidos pelo programa Escola Integrada já soma 25.967, o projeto atende as escolas da rede municipal de ensino fundamental de nove regiões do estado de Minas Gerais. São em torno de 187 escolas da rede municipal que são beneficiadas pelo programa segundo informações do Mec.
O projeto ainda conta com a parceria de várias instituições com o apoio de monitores cedidos pelas a UFMG, PUC Minas, Universo, UNA, UNIBH, Fabrai, Newton Paiva, FUMEC, UEMG e CEFET-MG, e ONG’s, entre outras.
O objetivo desse projeto é fornecer educação integrada por meio da ampliação dos horários fornecendo aos alunos atividades educativas e utilização de espaços externos à escola. Os alunos são atendidos de manhã e à tarde, por meio de acompanhamento pedagógico e de monitores em atividades culturais, esportivas e de lazer, além disso, a escola oferece todas as refeições do dia, como café da manhã, almoço e café da tarde.
Clique aqui para ver os dados do crescimento do projeto
Gráfico com número de alunos e as regiões que participam do projeto (link)
As nove regiões de Minas Gerais que fazem parte do projeto escola integrada, são: Barreiro, Centro-Sul, Leste, Noroeste, Nordeste, Norte, Oeste, Pampulha, Venda Nova. Segundo os dados da Prefeitura de Belo Horizonte o número de alunos atendidos pelo programa Escola Integrada já soma 25.967.
Fonte: Site da Prefeitura de Belo Horizonte
Mapa das regiões que possuem o projeto:

Opinião do monitor Matheus Aminadab

Conheça as escolas que fazem parte do programa: Clique aqui!
Veja as escolas que utilizam os parques e praças
Veja as escolas que utilizam os parques e praças
PROJETO ESCOLA INTEGRADA
ESCOLA PARCEIRA
Foto: Juliana Vieira
A Escola Municipal Luigi Toniolo, situada na região noroeste faz parte do projeto escola integrada desde 2009, a escola atende em torno de 200 alunos, as crianças contam com várias atividades extras entre elas: artesanato, grafite, educação ambiental, dança, atividades esportivas, atividades de modelagem de massinha, informática, entre outras, além de oferecer também o projeto segundo tempo. A escola utiliza estrutura interna e externa para oferecer as atividades aos alunos.
Além disso, a escola possui vários monitores, estagiários e menores aprendizes que são responsáveis por orientar as pelas atividades com os alunos. As expectativas são que o projeto possa se expandir cada vez mais, e a escola consigam ampliar sua estrutura de espaços e dos números de vestiários.
A escola atende os alunos em horário integral na parte da manhã e tarde, oferecendo aprendizagem e atividades educacionais aos alunos, além de refeições balanceadas.
Fotos: Juliana Vieira
Assista ao vídeo em que a coordenadora fala do projeto na escola:
Ouça opiniões:
Ouça a opinião de Maria do Carmo, mãe de aluno que participa do projeto
Opinião do apoio da coordenadora do projeto Iêda Ferreira Gomes Oliveira:
Opinião da diretora da escola Áurea Maria Oliveira Santos
Opinião da psicóloga Vivian Marchezini Cunha
Conheça o Blog da Escola Luigi Toniolo vinculado ao projeto
Conheça o Blog da Escola Luigi Toniolo vinculado ao projeto
Vídeo relacionado ao assunto
Agora, deixe seu comentário a respeito do projeto!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Independência sonora
Cenário da música independente cresce e faz barulho em Beagá.
Por Vítor Cruz
Capital de todos os mineiros, Belo Horizonte pode se orgulhar de mais um título. E esse é, no mínimo, barulhento. A cidade, que é famosa pelo grande número de bares espalhados pelas ruas, tem uma concentração de bandas independentes que enche os olhos, ou melhor, os ouvidos.
Basta dar uma caminhada pela cidade em uma noite de sexta-feira para ter noção de como o número de artistas que desistiram da chance de conseguir espaço em grandes gravadoras cresceu. Os Inferninhos estão lotados e, no palco principal
uma banda formada por garotos que tentam ganhar a vida como a nova sensação do rock dá as caras.
uma banda formada por garotos que tentam ganhar a vida como a nova sensação do rock dá as caras.

Confira no vídeo uma apresentação da Angerise em São Paulo.
Uma mão na roda, ou melhor, na guitarra.
O número de bandas como a Angerise não para de crescer. Segundo as sociedades de arrecadação autoral, o mercado fonográfico mineiro é composto em 99,9% de artistas independentes. Imagine, então, como é difícil conseguir espaço para tocar em grandes rádios, aparecer em programas de televisão e dar aquela alavancada na carreira. É verdade que produzir um álbum, hoje, ficou muito mais fácil do que há dez anos. Com as novas tecnologias, qualquer pessoa que entenda de música e um bom software que faça gravação edição de áudio pode se aventura no cenário independente. Mas para o baixista da Angerise, é preciso ter uma boa grana no bolso para começar a produção do disco. “Atualmente é mais facil produzir um disco, porém é muito caro. Todo o processo desde a gravação, masterização, mixação e distribuição do cd demanda muito dinheiro”, comenta Pedro Jaued.
Uma das fases mais complicadas para a banda é a divulgação do trabalho. Qual a melhor casa de show para começar a tocar? Qual a casa mais barata? Qual o público mais receptivo? Muitas dúvidas e poucas respostas, mas eis que nasce um festival que privilegia os artistas independentes de todo o país: o BH Indie Music. Idealizado por Malu Aires, vocalista da banda JunkBox, o festival surgiu a partir de uma necessidade apontada pela própria Malu para que as bandas independentes saíssem da clandestinidade e tivessem a oportunidade de mostrar o trabalho de uma forma mais justa e competitiva. “A cena (independente), cansada de ser confundida com amadorismo de músicos ocasionais, mostra a cara e o profissionalismo com que lida com o palco e o público num aprendizado curtido em anos da estrada underground”, afirma Malu.
O BH Indie Music conta com o Projeto Matrix, uma espécie de seletiva para bandas e artistas autorais, apresentando seus trabalhos, ao vivo, na casa de shows Matriz, no terminal turístico JK, em Belo Horizonte. Dezenas de bandas já passaram por lá, e o público que gosta do estilo tem aprovado a iniciativa.
Confira abaixo algumas imagens das últimas apresentações do projeto.
Bom gosto para todos os gostos
Se a banda The Lost Dogs quisesse participar de alguma seletiva do BH Indie, ela seria vetada na hora, por tocar apenas covers do grupo norte americano Pearl Jam. O festival abre as portas somente para artistas autorais, ou seja, que compõem as próprias músicas. Mas, para os integrantes, juntos há mais de quatro anos, o fato de não escreverem as próprias músicas não diminui a importância da “Dogs”.,O vocalista Andherson Silva acredita que esse é o diferencial da banda. “Tocar covers foi uma maneira de dar o ponta pé inicial e testar a banda no palco, a maior prova de fogo de todas. .Depois as coisas tomaram proporções que fogem de nossas mãos.Os donos de casas noturnas começaram a pedir que continuássemos com o som, porque boa parte do público estava curtindo muito.”
Quer conferir o trabalho da The Dogs? Então escute um trecho do cover que eles fizeram para Roadhouse Blues.
The Lost Dogs - Roadhouse Blues
E Andherson ainda afirma que fazer covers facilita na hora da divulgação. “Se inserir num meio onde as pessoas tem aceitação para cover ajuda a banda a ficar mais conhecida.” Para o vocalista, começar com o cover agora, e lançar um disco de autoria própria mais tarde é a melhor receita para que os músicos ganhem confiança do grande público.
A The Dogs Ainda não tem pretensões de lançar um álbum com canções inéditas, mas pelo sucesso de suas apresentações, nota-se, claramente, que o público já reconheceu a qualidade musical da banda.
Confira o cover que a banda fez da música "Alive", do Pearl Jam:
Música na ponta do lápis
Criar uma banda não é tarefa das mais fáceis. Quando é preciso dividir o desejo pela música com outras atividades, a vida complica e muito. Mas a paixão por transformar versos em melodia fala mais alto e, no melhor estilo do jeitinho brasileiro, as bandas conseguem arrumar tempo para tudo.

Em matéria de música, eles já estão bem adiantados com o conteúdo. A Outsides está em estúdio preparando o lançamento do primeiro disco. Enquanto o trabalho não chega, confira um pouco mais do barulho que esses meninos têm feito nos palcos de Belo Horizonte.
Outsides - Anna (versão acústica)
Outsides - Bem Como eu Sou (versão acústica)
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